FALSAS FACULDADES O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTÁ DE OLHO |
25/4/2012
No total, MPF/PA já atua em 17 casos de faculdades
irregulares ou com suspeitas de irregularidades no Estado
A Justiça Federal determinou a suspensão das
atividades do Instituto de Educação Superior e Serviço Social do Brasil
(Iessb). A decisão foi comunicada esta semana ao Ministério Público
Federal no Pará (MPF/PA), que processou a faculdade por promover cursos
de graduação sem estar credenciada no Ministério da Educação. É a quarta
faculdade suspensa no Estado pelo mesmo motivo. Além do Iessb, a Justiça já
determinou a suspensão das aulas e das propagandas sobre cursos de nível
superior promovidos pela Faculdade de Educação Tecnológica do Pará (Facete) e
pela Faculdade de Educação Superior do Pará (Faespa). Outra instituição que
teve as atividades interrompidas foi a Faculdade Teológica do Pará (Fatep), por
meio de acordo assinado este ano com o MPF/PA.
Com base em denúncias de alunos, o MPF/PA também está atuando em mais 13 casos de faculdades irregulares ou com suspeitas de irregularidades (veja os detalhes). A maioria delas já recebeu recomendação do procurador regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, para interromper as atividades caso não possam comprovar que estão autorizadas pelo MEC a promover cursos de nível superior.
Osead – Na mesma decisão que obriga o Iessb a suspender as atividades irregulares, a juíza federal Isaura Cristina de Oliveira Leite proibiu que a Organização Social Evangélica da Assembleia de Deus (Osead) faça qualquer tipo de convênio com instituições não credenciadas pelo MEC com o objetivo de intermediar a diplomação de alunos dessas instituições. De acordo com informações encaminhadas pelo MPF/PA à Justiça, a Osead, que tinha convênio com o Iessb, responde a processo de descredenciamento no MEC por emitir diplomas de maneira irregular a diversas instituições no Pará, Piauí e Maranhão. Caso o Iessb e a Osead descumpram a decisão, ficam sujeitos a multa de R$ 2 mil relativa a cada ato de descumprimento, determina a decisão.
Cooperação – Para realizar processos seletivos que avaliem a possibilidade de os alunos reaproveitarem em faculdades regularizadas os estudos que fizeram nas faculdades ilegais, algumas instituições estão se organizando. As Faculdades Integradas Ipiranga e a Universidade da Amazônia (Unama), que são credenciadas no MEC, assinaram termo de cooperação técnica com a União de Ensino Superior do Pará e com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará.
A avaliação será realizada por meio de provas oral e escrita. Veja a íntegra do termo de cooperação. “É importante frisar que os estudos serão aproveitados apenas com a aprovação do candidato nos exames e estritamente de acordo com o desempenho que cada candidato obtiver”, ressalta o procurador regional dos Direitos do Cidadão.
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
Fones: (91) 3299-0148 / 3299-0177
ascom@prpa.mpf.gov.br
www.prpa.mpf.gov.br
http://twitter.com/MPF_PA
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Com base em denúncias de alunos, o MPF/PA também está atuando em mais 13 casos de faculdades irregulares ou com suspeitas de irregularidades (veja os detalhes). A maioria delas já recebeu recomendação do procurador regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, para interromper as atividades caso não possam comprovar que estão autorizadas pelo MEC a promover cursos de nível superior.
Osead – Na mesma decisão que obriga o Iessb a suspender as atividades irregulares, a juíza federal Isaura Cristina de Oliveira Leite proibiu que a Organização Social Evangélica da Assembleia de Deus (Osead) faça qualquer tipo de convênio com instituições não credenciadas pelo MEC com o objetivo de intermediar a diplomação de alunos dessas instituições. De acordo com informações encaminhadas pelo MPF/PA à Justiça, a Osead, que tinha convênio com o Iessb, responde a processo de descredenciamento no MEC por emitir diplomas de maneira irregular a diversas instituições no Pará, Piauí e Maranhão. Caso o Iessb e a Osead descumpram a decisão, ficam sujeitos a multa de R$ 2 mil relativa a cada ato de descumprimento, determina a decisão.
Cooperação – Para realizar processos seletivos que avaliem a possibilidade de os alunos reaproveitarem em faculdades regularizadas os estudos que fizeram nas faculdades ilegais, algumas instituições estão se organizando. As Faculdades Integradas Ipiranga e a Universidade da Amazônia (Unama), que são credenciadas no MEC, assinaram termo de cooperação técnica com a União de Ensino Superior do Pará e com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará.
A avaliação será realizada por meio de provas oral e escrita. Veja a íntegra do termo de cooperação. “É importante frisar que os estudos serão aproveitados apenas com a aprovação do candidato nos exames e estritamente de acordo com o desempenho que cada candidato obtiver”, ressalta o procurador regional dos Direitos do Cidadão.
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